Entrevista Taylor Momsen: Hunger Magazine

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Entrevista Taylor Momsen para a Hunger Magazine
Taylor Momsen talvez tenha só 20 anos mas a cantora à frente da banda de rock The Pretty Reckless já é uma veterana da indústria do entretenimento; ela trabalha desde seus dois anos de idade, primeiro como modelo antes de debutar como atriz um ano depois. E enquanto foi uma adolescente cult no seriado Gossip Girl que colocou Taylor nos holofotes em 2007, o seu projeto mais próximo de seu coração é The Pretty Reckless, o grupo de rock que finalmente permitiu Taylor ser ela mesma - saltos de stripper, couro e tudo mais. Desde o lançamento de seu álbum de estréia "Light me Up" em 2010, The Pretty Reckless tem ido de vento em popa - performando, quase literalmente, centenas de shows nos anos seguintes e cultivando uma fan base leal obcecada com cada movimento deles. Os tablóides talvez sejam rápidos para afastar Taylor como outro cruzamento do mundo da atuação, mas arriscamos que eles ainda não ouviram sua influência Joan Jett ou os riffs e refrão pesados do seu novo single "Heaven Knows". Nós falamos com a corajosa e direta cantora em uma breve viagem a Londres, onde ela foi educada e quente apesar de estar na porta da morte com laringite, para falar de sexualidade, besteiras dos tabloides e o porquê da música do The Pretty Reckless pode inspirada mais do que precisa para mais uma dose de vodka.

Hunger: SEU NOVO ÁLBUM, GOING TO HELL, É LANÇADO EM MARÇO, QUATRO ANOS APÓS SEU ÁLBUM DE ESTREIA. COMO A BANDA E A MÚSICA EVOLUÍRAM NESSE TEMPO?

Taylor: Nós ficamos em turnê dois anos e meio com nosso primeiro álbum, então a banda se tornou bem unida. A escrita das músicas com certeza amadurou desde quando eu tinha 15 anos quando eu escrevi o primeiro álbum e agora eu tenho 20 anos, então os tópicos definitivamente mudaram. Eu acho que o álbum é bem despojado, duas guitarras, baixo, bateria, e isso realmente permite que as músicas estejam a frente e você consiga ouvir todos integrantes como eles são. Isso é muito mais do que uma gravação da banda.

Hunger: O QUE PODEMOS ESPERAR DE GOING TO HELL? QUAIS FORAM ALGUMAS DAS INSPIRAÇÕES?

Taylor: Viajar pelo mundo e ver o que está acontecendo de primeira mão definitivamente abriu meus olhos e mudou minha perspectiva das coisas. O objetivo foi uma escrita honesta e de qualidade, encontrando as coisas que eu queria falar e fazê-las através do modo mais honesto possível. Inspiração pode vir de qualquer lugar, então quando você está escrevendo, é realmente sobre você se abrir e esperar vir de você, você não pode forçar isso ou do contrário vai soar como uma tentativa, essa é a magia, isso vem do nada e quando vem você se sente sortuda.

Hunger: O ROCK AS VEZES SE DESENHA NOS ELEMENTOS MAIS OBSCUROS DA VIDA, POR QUE VOCÊ ACHA QUE O LADO NEGRO DA REALIDADE É UMA RICA FONTE DE INSPIRAÇÃO?

Taylor: Eu realmente não vejo isso como obscuro, eu vejo isso como real, e a verdade é que a realidade hoje é realmente assustadora. A música popular parece realmente focar em se libertar, e todo mundo só quer ter uma "folga" ou alguma merda assim, mas eu quero dar para as pessoas algo para ouvir que permita-as escapar para um mundo diferente, algo que realmente se conecte profundamente com elas, não somente ir para a festa ou focar em escapar dos medos da realidade. Eu quero fazer algo que ajude-as através desse medo, não escapar dele.

Hunger: VOCÊ ACHA QUE AS PESSOAS PRECISAM DE UMA FUGA DE SUA VIDA DIÁRIA?

Taylor: Há "fuga" e há se "esconder de seus medos". Eu acho que o rock, quando bem feito, pode autorizar uma pessoa, de Pink Floyd a Rage Against the Machine, isso faz você se sentir mais forte, tipo você pode realmente ter uma vida ao invés de pensar "YOLO", com que caralhos nós sabemos que nós só vivemos uma vez? E se nós vivemos, não devemos levar a sério? A diversão é importante mas não é só o que completa tudo, eu quero que as pessoas sintam isso profundamente, não só inspirá-las a tomar mais uma dose de vodka, mas inspirá-las para viver uma vida completa com seus próprios termos, sejam únicos e façam suas próprias regras.

Hunger: VOCÊ REVELOU A ARTE DE SEU ÁLBUM ALGUNS DIAS ATRÁS, E FEZ MANCHETES EM TODA WEB. POR QUE VOCÊ ACHA QUE AS PESSOAS AINDA SE CHOCAM TANTO COM UMA MULHER NUA?

Taylor: Isso é somente baboseira dos tabloides para conseguirem visualizações. Eu tentei fazer uma foto clássica como as capas de álbuns que eu amo, tipo "Wish You Were Here" ou "E.C. Was Here" do Clapton. Eu honestamente nunca pensei na nudez, eu estava tentando expressar que quando deixamos esse mundo, você não leva nada consigo a não ser sua alma...pense...

Hunger: VOCÊ ACHA QUE HÁ MUITO DEBATE AO REDOR DA SEXUALIDADE FEMININA NA MÚSICA?

Taylor: Eu acho que não há debate suficiente sobre o tipo de educação apropriada que leva a compreensão e paz. Nós deveríamos estar falando sobre violência, todos nós somos sexuais. A sexualidade é ubíqua e linda, nós não deveríamos ser violentos, essa é realmente a coisa feia no mundo, se é para o outro ou para a natureza, paz e amor deveriam ser o objetivo, esse é o porquê dos Beatles terem sido tão importantes, essa foi a mensagem deles.

Hunger: VOCÊ GANHOU FAMA MUNDIAL QUANDO ESTRELOU EM GOSSIP GIRL, É MAIS LIBERTADOR SE CONCENTRAR NUM PROJETO QUE PERMITE VOCÊ SER COMPLETAMENTE VOCÊ MESMO?

Taylor: Claro, liberdade é um eufemismo, porém, eu sou muito grata de todas as experiências que eu tive.

Hunger: EM ENTREVISTAS ANTERIORES VOCÊ NÃO LIBEROU MUITO, É UMA PREOCUPAÇÃO QUE A IMPRENSA ESTEJA SEMPRE TENTANDO CONSEGUIR UMA HISTÓRIA?

Taylor: Eu só não quero estar em foco, ser celebridade é uma coisa estranha, eu quero ser conhecida por estar criando algo que as pessoas amam, não por quem eu estou namorando ou pelo o que eu comi no café da manhã hoje.

Hunger: VOCÊ TAMBÉM FALOU SOBRE SEU AMOR POR SALTOS DE STRIPPER, QUANDO ISSO COMEÇOU?

Taylor: *risadas* Isso foi anos atrás para mim agora, eu era uma criança e estava expressando a típica confusa sexualidade adolescente, mas era realmente divertido ficar tão alta com os saltos.

Hunger: O QUÃO IMPORTANTE É A MODA NO ROCK?

Taylor: Eu acho que o visual que você tem pode realmente ajudar a completar a visão da música, se não fosse uma imagem ou um detalhe, eu acho que a moda e o rock sempre andaram juntas, é outra expressão de liberdade.

Hunger: UM DE SEUS PRIMEIROS SHOWS FOI DO THE WHITE STRIPES, COMO ESSA EXPERIÊNCIA TE AJUDA NA SUA FORMAÇÃO?

Taylor: Explodiu minha mente! Eles foram tão sonoros e impressionantes. As músicas foram muito boas, definitivamente teve um impacto em mim.

Hunger: QUAL SEU PRINCIPAL OBJETIVO PARA O THE PRETTY RECKLESS ESSE ANO?


 Taylor: Sair com a turnê Going to Hell pelo mundo e trazer o máximo de gente possível e é claro, nos tornarmos a melhor banda que conseguirmos. Depois, voltar direto para o estúdio, eu já escrevi músicas o suficiente para começar o próximo álbum. Mas primeiro, fazermos o máximo de shows que conseguirmos...Mal posso esperar.

Se usar a tradução por favor, deixe os créditos para o blog ou para FC Taylor Momsen.

2 comentários:

  1. Pois é, Taylor sempre um poço de sinceridade! hehehe

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  2. Nice Blog :)

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